MORE THAN A THOUSAND |||||| VONTADES

Quando eu olho para a língua em que é cantada esta musica e depois olho para a nacionalidade da banda denunciada por ,diversas, imagens lisboetas e portuguesas mostradas durante o videoclip, deveria-me sentir como qualquer português, desiludido e até triste. Mas não, não sinto a minima vergonha, ou vontade critica ao saber que eles são portugueses e cantam em inglês, porque simplesmente (e falo por esta música tão sonante e com um videoclip tão num estilo de romantismo) são geniais. As pessoas , o videoclip, a instrumental, a voz, o cenário, é fantástico, é daquelas musicas que por mais vezes já as tenha-mos ouvido, não nos cansamos. É algo sobrenatural (risos).
Enquanto escrevia e tinha atenção aos exageros na adjectivação exagerada, deu-me uma vontade enorme de agarrar numa mochila e meter-me num comboio e byebye vida normal, a coragem e a vida real (fdp) não deixam. Nem vou dizer que um dia é dia, mas vou fazer brevemente a minha mochila e quando me apetecer nem preciso pensar (risos de novo).


Já agora deixo algo para reflectirem. Será que as pessoas querem mesmo viajar, e conhecer culturas novas etc, ou simplesmente fugir do dia a dia, dos problemas, e de quem nos conhece ou poderá vir a reconhecer, pelas estupidezes que fizemos , fora dos limites da nossa educação (modelo) portuguesa?
Agora a questão é , não será isto algo imposto por diversos meios como o "cool" e muita gente tenta seguir este caminho em busca de um estatuto pessoal em que se torna mais, a bem dizer, interessante, e não por algo cultural? Ou seja, precisa de um estimulo e segue uma imagem imposta, como solução para as duvidas e falta de estímulos , pois alguém que viram em determinado videoclip, filme, poster, fotografia, parecia bastante bem consigo próprio, ou toda a história levava ao que essas pessoas possam querer.


Digo tudo isto, porque às vezes sinto que não quero sequer ver o monumento daquela cidade atrás de Sol posto, ou comer aquele doce, ou ver aquele rio ( que porra temos ca tudo em beleza ao quadrado), mas sim ter contacto com pessoas boa onda e meter-me numas aventuras sem meta, de forma a que possa desabrochar toda esta energia criativa que sinto aprisionada, sem estímulos e por enquanto sem matéria física mediadora . Tudo isto resultou de alguma reflexão não muito profunda mas em primeiro olhar sobre algo que penso que muita gente sente.


Desejo sinceramente as maiores vitórias a vocês próprios. cumps.